terça-feira, 1 de setembro de 2009

Somos o que queremos.

Nos dias de hoje as pessoas se questionam o que são, o que fazem, para onde vão... Mas as vezes por conta destes questionamentos e as respostas que acreditamos serem as certas, acabamos por não enxergar que nós temos o que procuramos.

Alguns exemplos disso: Pensando, se tivesse feito tal faculdade, hoje eu não trabalharia onde trabalho. Se tivesse aceitado tal proposta, hoje eu estaria morando em outro lugar. Se eu não tivesse ido em tal lugar, não teria conhecido tal pessoa. Mais exemplos, mais simples: Se eu beber demais, vou passar mal. Se estiver com dor de cabeça e decidir não tomar remédios, vou continuar com dor de cabeça.

Sabe, eu tenho o que procurei. Moro naquele apartamento porque eu fui atrás disso. Tenho esse carro por que eu escolhi ele. Fiz uma viagem a algumas semanas e isso me deixou com pouco dinheiro para o restante do mês, mas foi eu quem escolheu ir, mesmo sabendo dos riscos. Eu gosto de uma pessoa que não gosta de mim da mesma forma que eu dela, mas fui eu quem resolveu assumir este risco.

Nós só temos o que procuramos. Vejo alguns amigos que quando eu conheci estavam em um nível, hoje estão em outro. Uns formados, outros com casa própria, uns casados, outros solteiros, uns bem sucedidos, outros não e por aí vai. Tenho amigo que a pouco tempo resolveu trabalhar de verdade e está bem. Tenho amigo que anda em círculos, mas é feliz assim. Claro, tenho amigos que continuam na mesma, mas por opção também.

Se queremos mudar algo, temos que começar mudando o sentimento dentro nós mesmos. De que adianta querermos mudar as coisas se não mudarmos nós mesmos?! De que adianta eu querer trocar de carro se eu não guardo dinheiro pra isso? De que adianta eu querer estudar, se eu não vou atrás disso? De que adianta eu querer amar e ser amado, se vou para noite e passo o "rodo" em geral? Se eu quero mudanças externas, eu tenho que mudar internamente. Não mudar de cidade, trocar de amigos, fazer a barba e usar roupas diferentes. Eu preciso mudar minha mente e meu coração. Preciso saber exatamente o que eu desejo e pensar em como vou alcançá-lo. A acima de precisar saber o que desejo, preciso ter vontade e saber que tudo vai ter seu preço. Preciso saber que vou abrir mão de coisas, mas vou ganhar outras em troca. Preciso ter foco.

Nada contra o estilo "living la vida loca", do qual até pouco tempo atrás eu mesmo fiz parte. Saindo por aí, sem preocupações, gastando horrores, transando horrores, mas sem foco em nada. Sem crescer em absolutamente nada. Na verdade não adquiri nada nesse período. Obvio que curti e obviamente não me arrependo de nada do que fiz, mas o que isso me acrescentou? Nada. Foi só diversão. E isso passa. Chega um momento da vida do qual começamos a nos perguntar o que será de nossas vidas daqui para frente e é nesse momento que devemos focar no que gostaríamos que nossas vidas fosse deste momento em diante. Cotinuemos aproveitando ela, mas nada em excesso. Tudo que é demais, acaba perdendo seu brilho. As únicas coisas que nunca são demais é paz, saúde, amor e dinheiro. O resto é bobagem.


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Fora isso...


- Post anterior:

Relacionado ao post anterior, tem esse link que o @Amaral_Rafa "twittou". E que também serviu de inspiração para o post, só que só agora eu consegui encontrá-lo... hahahahahaha

http://colunas.epoca.globo.com/mulher7por7/2009/08/20/pancinha-e-tendencia-no-verao-americano/


- Feriado:

Muitos ou quase todos que conheço irão viajar neste feriadão. Eu obviamente terei planos diferentes, mesmo que viaje para algum lugar, pois trabalho em shopping, logo os dias e horários são diferenciados. E como vou folgar domingo e segunda, retornando ao trabalho na terça a partir das 14hs, posso partir para alguns lugares e me aventurar um pouco por aí. Só não quero ficar sozinho em Curitiba, trancado em casa, pensando na morte da cabrita.

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