domingo, 16 de maio de 2010

Quase no fim do 1º tempo.

Faltam 51 dias para o meu aniversário. Neste ano completo 30 anos de vida.

Para algumas pessoas, completar os 30 anos é estar velho(a). Não vejo desta forma. Estou "feliz" por chegar aos trinta, mesmo não tendo chegado da forma como eu gostaria. Não, não estou "acabado", com uma cara de quem o tempo lhe foi cruel. Minha aparência é ótima e a saúde também. Narcisismo à parte, tenho a aparência melhor que muito garotão de 23 anos e olha que os anos podem fazer um estrago com a sua aparência.

Mas, por mais legal que seja chegar aos 30, as vezes eu tenho a sensação de que está terminando o 2º tempo. Sabe, sensação de final de campeonato? Está acabando o primeiro tempo e o jogo está empatado, não venci e nem perdi. Durante todo o primeiro tempo eu tive várias oportunidades de gol, alguns de placa, mas perdi por algum descuido ou porque o outro "time" é muito forte. Creio que este primeiro tempo tem sido disputado como um clássico Gre-Nal ou um Fla-Flu, bola dividida a cada minuto, em certos momentos tenho grande vantagem e em outros, estou apanhando do time adversário. Chegar na final deste campeonato e poder encerrar este primeiro tempo ainda com uma boa vantagem custou muito trabalho e esforço. Estou quase vencendo, mas o grande problema é o "quase".

Tempos atrás eu imaginava chegar aos trinta anos já casado, com filho e uma vida estável, amplamente falando. Mas por conta de todas as faltas que sofri durante este primeiro tempo, ainda não atingi o ápice da perfeição em campo e o que mais me incomoda é o fato de que esta perfeição ainda esteja um pouco distante por falta de um jogador (leia-se "jogadora") decisivo no meu time. Sinto a falta de ter esta peça chave, para que eu termine este campeonato da vida com os louros da vitória.

Mas as contratações hoje em dia não são fáceis. Os jogadores hoje vendem-se fácil por dinheiro ou qualquer tipo de conforto. Hoje em dia, as pessoas não se dedicam a um time por paixão, dedicam-se, em sua maioria, por altos salários. Não que eu ache ser apenas uma questão econômica, longe disto. Acho que a questão é que ninguém mais joga por amor a camisa. Não existe mais entrega a um escudo como tempos atrás existia. São raras as pessoas que realmente estão interessadas em fechar um time e correr atrás do troféu. Eu realmente gostaria de alguém assim no meu time, mas infelizmente, quando encontro alguém interessante para a posição eu não me atraio tanto por ela e quando me atraio, ela não está interessada em jogar pelo amor à camisa. Só se tivermos um bom contrato.

Talvez eu esteja sendo cruel com as pessoas e até comigo mesmo. Talvez eu mesmo, sem nem perceber, jogo da mesma forma. De qualquer forma, vou continuar brigando por este título, seja com "o jogador" dos sonhos, que ama a camisa acima de tudo ou seja apenas como um técnico sem grandes estrelas, mas todas elas com um pouco de brilho que jamais apagará.





Abano.



**Texto sem correções, pois estou atrasado.

3 comentários:

  1. ahahahah nadaaaaa
    vai ficar velho quando chegar nos ENTA...aí sim!!!
    eheheheh

    beijos guri!!!!

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  2. pia, ronaldo ta afim de um parceiro hahaah

    e vc tem 51 dias pra fazer td isso ainda! bora correr atrás bichow!!

    o jogo só acaba qdo termina!!

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  3. Adorei o blog Roger! Prometo visitar sempre... E uma frase do Chico Xavier para vc:

    "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

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